Introdução
A Comissão Organizadora do III Simpósio Latinoamericano “Suicídio e Seus Diálogos“
tem o prazer de convidar a comunidade educacional,
os profissionais e o público em geral
para participar do encontro virtual
no dia 30 de setembro de 2025, das 8h às 17h.
Após um primeiro congresso que se destacou pelo clima de reflexão,
mobilização e participação, temos o prazer de dar continuidade
a esse diálogo com um novo encontro sob o tema:
“Atualizações sobre o Suicídio na América Latina“.
Desde 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
instituiu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
O objetivo é que as nações ao redor do mundo
implementem e promovam ações para preveni-lo
e acabar com o estigma sofrido por pessoas
com transtornos mentais ou comportamento suicida.
O suicídio é um problema de saúde pública importante,
mas frequentemente negligenciado,
cercado de estigma, mitos e tabus.
Cada caso de suicídio é uma tragédia
que afeta seriamente não apenas indivíduos,
mas também famílias e comunidades.
As Américas são a única região do mundo
onde a mortalidade por suicídio vem aumentando
desde 2000.
Segundo os dados da Organização PanAmericana
da Saúde (OPAS), a taxa média na região
é de nove casos por 100.000 habitantes.
Somente em 2019, 98.000 pessoas cometeram suicídio.
Principais Fatos:
● Nas Américas, uma média de 98.000 mortes por
suicídio foram registradas anualmente entre 2015
e 2019, com a taxa de suicídio na América do Norte
e no Caribe não hispânico superior à taxa regional.
● Aproximadamente 79% dos suicídios na Região
ocorrem em homens. A taxa de suicídio ajustada
por idade entre homens é mais de três vezes maior
do que a entre mulheres.
● O suicídio é a terceira principal causa de morte
entre jovens de 20 a 24 anos nas Américas.
Pessoas de 45 a 59 anos apresentam a maior taxa
de suicídio na região, seguidas por aquelas
com 70 anos ou mais.
● O suicídio é a quinta principal causa de DALYs
nas Américas, variando quase nove vezes
em relação à carga total, de 0,4% em Antígua e Barbuda
a 3,6% no Suriname.
● Asfixia, armas de fogo, intoxicação por drogas
e álcool, e envenenamento por pesticidas e produtos
químicos são os quatro métodos mais comuns
de suicídio, respondendo por 91% de todos os suicídios
na região.
Exploraremos abordagens e experiências
com base nas atualizações e observações
dos palestrantes sobre determinantes sociais.
Juntos, exploraremos barreiras ao acesso à saúde,
desastres, guerras e conflitos, tentativas anteriores
de suicídio e muito mais.
Essas condições frequentemente agem cumulativamente
para aumentar a vulnerabilidade ao comportamento suicida.
Embora a relação entre suicídio e transtornos
mentais seja bem estabelecida, muitos suicídios
também podem ocorrer impulsivamente em
momentos de crise, como uma perda financeira.
Fatores de proteção incluem relacionamentos
pessoais fortes, crenças religiosas ou espirituais,
estratégias positivas de enfrentamento
e práticas de bem-estar.
Objetivos
Aumentar a conscientização sobre
a prevenção do suicídio na América Latina
Promover a colaboração intersetorial
na prevenção do suicídio.
Desenvolver a capacidade de profissionais de saúde
e outras partes interessadas relevantes, transmitindo
mensagens positivas e informativas à população
em geral e a grupos de risco, como os jovens.
Facilitar discussões abertas sobre saúde mental
em casa, na escola e no local de trabalho.
Destinatários:
Comunidade universitária, equipes de saúde,
profissionais de enfermagem e saúde,
estudantes e outras organizações.
Modalidade Virtual
Tópicos:
Atualizações sobre prevenção do suicídio
na América Latina
Determinantes sociais e suicídio
entre profissionais de enfermagem
Mitos e crenças sobre suicídio
Observatório de Prevenção do Suicídio
Prevenção do Suicídio em Crianças e Adolescentes
Redes de Saúde Mental
Organizado por
UNC – FCM – Escola de Enfermagem
Departamento de Saúde Mental.
UFF Universidade Federal Fluminense
Departamento de Enfermagem de Rio das Ostras
Rede Latino-Americana de Saúde Mental.