Instituto de Humanidades e Saúde – IHS Campus UFF de Rio das Ostras RJ

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debate violência sexual com profissionais da Saúde

O programa de extensão “Adolescentes e jovens do interior do Rio de Janeiro: participação, direitos e saúde” da UFF Rio das Ostras, em parceria com o Serviço Social do Hospital Público Municipal de Macaé (HPM) e  o Núcleo de Atendimento a Violência Intrafamiliar (NAVI) de São Pedro da Aldeia, está desenvolvendo  ações de orientação para os profissionais da Saúde  atuarem em situações de violência sexual. 

A primeira estratégia pedagógica foi a confecção de um material educativo (cartilha) em formato de folheto com dobradura (folder), um instrumento de síntese para iniciar  o debate e as reflexões entre os diferentes profissionais que atendem vítimas de violência sexual,  médicos, enfermeiros, assistentes sociais , zeladores, recepcionistas e da segurança, entre outros. 

Segundo a professora de Serviço Social da UFF Rio das Ostras, Paula Sirelli, o folder foi produzida no Canva, um software disponível na internet, com versão gratuita, que permite a construção de infográficos interativos, unindo linguagem escrita e imagética. “A linguagem visual é muito importante, pois auxilia na compreensão do conteúdo, ao agregar texto e imagens”, enfatizou a docente.

“A cartilha reforça a importância da empatia e de uma perspectiva humanizada da equipe multidisciplinar no acolhimento, reforçando a relevância de não discutir sobre a vida particular da vítima, de reconhecer os elementos que perduram a violência sexual como uma expressão patriarcal da nossa sociedade e de identificar a  importância da dimensão do cuidado nessa relação entre profissional e usuário”, ressaltou  Paula Sirelli.

Foram disponibilizados QR codes com os locais para onde as vitimas de violência sexual devem ser encaminhados em diferentes cidades da região.

“Por fim, é importante salientar a dimensão socioeducativa expressa na cartilha, a medida que propoẽ um diálogo com os aspectos éticos, como um elemento que deve nortear a ação e intervenção profissional de todas as profissões, garantindo o diálogo sobre sigilo, por exemplo” concluiu a educadora.

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